DIZER DO AMOR
Não te amo no acto consciente
De rubros amores, paixões tardias
Amo-te naquelas sinfonias
Que irmanam corações, tão de repente...
Não te amo no acto resistente
De querer o amor, a todo o custo
Amo-te no remorso e no susto
De ser pecador e penitente...
Não te amo em actos de paixão
Antes, serena, te pego pela mão
E te levo a campos verdejantes
Onde os dois, libertos desta vida
Somos a Natureza e de seguida
Regressamos ao que fomos, antes!...
Maria Mamede
De rubros amores, paixões tardias
Amo-te naquelas sinfonias
Que irmanam corações, tão de repente...
Não te amo no acto resistente
De querer o amor, a todo o custo
Amo-te no remorso e no susto
De ser pecador e penitente...
Não te amo em actos de paixão
Antes, serena, te pego pela mão
E te levo a campos verdejantes
Onde os dois, libertos desta vida
Somos a Natureza e de seguida
Regressamos ao que fomos, antes!...
Maria Mamede
3 Comments:
Não percebo como é que este poema ainda não foi comentado...
Vou arriscar-me a ser a primeira.
Arriscar-me sim, porque comentar um poema assim não é tarefa fácil.
Para mim, nunca ninguém defeniu tão bem estes dois lados tão importantes e salientar um que não é muito falado e que causab tantas emoções!
Obrigada.
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"Amo-te naquelas sinfonias
Que irmanam corações, tão de repente..."
e que belo é..quando é assim...
Lindo...gostei
**
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