DE ONDE VIM...
Não sei onde me perco e que é de mim
Que caminhos cruzei e os que perdi
De quem me afastei, de quem fugi
Que ventos me trouxeram, de que astros vim!
Não sei onde me perco, onde me ganho
De que vagas, de que ondas, de que águas
De que choros, de que sonhos, de que mágoas
Ou que perdidas brumas me tiveram;
Sei que sou apenas maresia
Sabor a sal, espuma e penedia
Recados, de quantos não vieram!...
Maria Mamede
Que caminhos cruzei e os que perdi
De quem me afastei, de quem fugi
Que ventos me trouxeram, de que astros vim!
Não sei onde me perco, onde me ganho
De que vagas, de que ondas, de que águas
De que choros, de que sonhos, de que mágoas
Ou que perdidas brumas me tiveram;
Sei que sou apenas maresia
Sabor a sal, espuma e penedia
Recados, de quantos não vieram!...
Maria Mamede
6 Comments:
vi a porta aberta e entrei e foi reconfortante saborear cada verso que aqui li,
de onde vim? num passo de cada vez entrando e saindo de outros blogs
surpreendeste-me escreves muito bem, adorei ler-te
muitas vezes perco-me de mim e entre sonhos mágicos volto a encontrar-me
voltarei mais vezes
beijinhos meus
lena
Obrigada Lena, pela visita.
A porta estará sempre aberta.
Um beijo em forma de flor da
Maria mamede
Líndíssimo, este teu poema...
Eu sei de onde vieste! Da terra do Sempre, onde os poetas têm mãos como cascatas que jorram emoções feitas palavras.
Carinho
Nina
Olá Nina,
Se sabes de onde vim é porque o teu rincão é o mesmo.
Bem vinda Nina! Obrigada pela flor do comentário!
Um beijo de azul da
Maria Mamede
Não a conheço. O poema é lindo! De onde veio a maresia? Sempre existiu, sempre existirá. Não teve princípio nem terá fim.
Voltarei ao seu blog.
Com amizade
Emília Pires
Já tinha deixado um comentário nesta postagem. Agora venho dizer-lhe que o meu blog http://talqualsou.blogspot.com acaba de lhe atribuir um prémio pelo seu trabalho de poesia e para a incentivar a publicar cada vez mais e mais.
Maria Emília
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