SOLIDÃO
...E invento a rosa
a perfumar o quarto
e a madrugada
com lençóis pelo chão
e a luz coada
a dizer que parto
e tu, em meu ouvido
a dizer que não...
...E invento vida
pra nós dois, tolice
e invento beijos
na palma da mão
e invento palavras
que disseste e eu disse
e que bate em nós
um só coração.
...E invento horas
o calor do abraço
e a nostalgia
no tempo vidraça
e invento falares
risos, alegria
nos tristes olhares
da gente que passa!...
Maria Mamede
a perfumar o quarto
e a madrugada
com lençóis pelo chão
e a luz coada
a dizer que parto
e tu, em meu ouvido
a dizer que não...
...E invento vida
pra nós dois, tolice
e invento beijos
na palma da mão
e invento palavras
que disseste e eu disse
e que bate em nós
um só coração.
...E invento horas
o calor do abraço
e a nostalgia
no tempo vidraça
e invento falares
risos, alegria
nos tristes olhares
da gente que passa!...
Maria Mamede
10 Comments:
E invento
momentos
para ler poesia
beber as palavras
colher alegria
Lindo!
Beijinhos
doce Maria Mamede, doce Poeta
a beleza que dos teus versos brotam é estonteante
inventa sim...
e deixa que te leiam!
um abraço cheio de ternura
beijinhos muitos
lena
Maria Mamede!
Os teus poemas são de uma grande beleza. Gosto da vida, gosto de ler, gosto muito de poesia.
E na minha cidade do sul, onde o céu é muito azul, onde o mar me está a bradar,invento momentos, nos quais tenho a sorte de poder viajar até ao norte.
Para ti,pela paixão das letras, que tenho a certeza nos irá unir, deixo um beijo enormeeeeeeeeeee.
Bom Domingo!
E invento...
Quantas vezes...
Adorei o poema, a sua verdade!
Beijoca!
Invento um momento
Terno e doce
Como se fosse
O meu lamento
gosto de estar
a comentar
Este poema com sentimento
As tuas palavras estão impregnadas de vida...
Obrigada Maria Mamede por mais este belo momento.
Um beijo enormeeeeeeeee
Borboleta de flores-palavras. É o que tu és. Imensa como elas, flores e palavras que espalhas com uma ternura tão ENORME. Parabéns por respirares Poesia. Bjinho
Não seremos sempre um invento em evento...
Até breve
inventando o sonho para apaziguar a solidão que aperta o peito.
Mas quem sabe se o sonho se torna real...
Adorei conhecer o espaço, adorei conhecer a escrita, suave e forte ao mesmo tempo.
Maria eu gostei muito deste seu poema e não estou a inventar.
é o poder do poeta que se despe nos desejos.
Inventando o Amor ferve no cadinho da Fantasia a timidez e a audácia e faz o sangue apressar os sentidos!...
Costumadamente poesia, aqui!
Abraço.
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