quinta-feira, março 16, 2006

SAUDADES

Falo-te de saudades
Meu amor!
E vê
Na tristeza do acto
A saudade pairando
Ave de rapina
Sobre o coração ferido...
Falo-te de saudades
Meu amor!
Das longas noites
Sem o teu corpo
E dos longuíssimos dias
Sem o sol da tua voz
A brisa do teu beijo
O pão do teu abraço
A água dos teus olhos;
Feitas de fome e de sede
São as saudades
Que crescendo em mim
Me matam à míngua
Pela vida sem ti!...

Maria Mamede

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Oi, Maria, girei a "chave da poesia" e entrei neste cantinho lindo. Encontrei você desenhando e vivendo a mais linda "Saudade"
Adorei!!!!

12:27 a.m.  
Blogger wind said...

Até num poema de saudade, as palavras são bonitas:) beijos

11:42 a.m.  
Blogger Memória transparente said...

Gostei de ler.

Beijinhos.

12:22 p.m.  
Blogger Sara Mota said...

Saudade, saudade...

:))

12:05 a.m.  
Blogger Amita said...

O Amor tudo movimenta...o brilho do fogo, a brisa suave, o grito do vento, o murmúrio do mar...e se abre pelas finas areias da praia, em cada laço de luar, pelas pedras do caminho espalham a ternura de um sorriso.
Uma bjoka grande minha amiga e uma flor

1:48 p.m.  
Blogger Poesia Portuguesa said...

... e eu venho deixar um abraço à Poeta, neste dia dedicado há Poesia...

Abraço carinhoso, Poeta que falas de Saudade...

6:55 p.m.  
Blogger lique said...

Um beijo para ti, amiga, neste Dia da poesia, ainda que por aqui da poesia sejam todos os dias. :)
Beijinhos

10:24 p.m.  
Blogger Lmatta said...

OLá
Maria Mamede
Gosto muito dos teus poemas
beijocas

4:41 p.m.  
Blogger De Amor e de Terra said...

Queridas Amigas e Amigos,
Agradeço o vosso passeio por este meu jardim sem muros...
Deixo-vos um beijo e um girassol.

Maria Mamede

4:47 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

eh, toda a gente sabe quem é menos eu. depois sou eu a cega. prova-cega de poesia eheheh

2:15 a.m.  
Blogger Isa e Luis said...

olá Maria, entrei no teu jardim,e adorei o que li uma torrente de sentimentos. Saudade que doi lentamente, deixo-te um poema meu

Nesta madrugada avessa
os meus soluços vagam em insónias
dum cansaço amarrotado
pela intensidade do teu silêncio.


são saudades em pétalas retocadas
de uma beleza indefinida.

O teu silêncio comprime a minha alma
adormeço na inquietação dum grito surdo
amar a vida sonhada e não realizada
desafios da vida... momentos de solidão.
minha mão pára e não consigo finalizar
a sinfonia da saudade.

beijinhos

Isa

6:42 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

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11:18 p.m.  
Anonymous Anónimo said...

Where did you find it? Interesting read » »

4:26 a.m.  

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