POEMAS DE OUTONO
Poemas soltos
ao vento
como cabelos
na brisa
como folhas
no Outono
como a água
que desliza
mansa
depois da enxurrada
como a nuvem
que é levada
a correr o céu
sem fim
como a onda
estonteada
no vaivém
contra os penedos
como dentro em mim
os medos
de te perder
vida minha
como a morte
se avizinha
quando for
chegada a hora
serenamente
bailando
e passando
e levando
meu corpo inerte
levando
como a alma
caminhando
e leve
flutuando
como cabelos
na brisa
como poemas ao vento
como a água
que desliza!...
Maria Mamede
ao vento
como cabelos
na brisa
como folhas
no Outono
como a água
que desliza
mansa
depois da enxurrada
como a nuvem
que é levada
a correr o céu
sem fim
como a onda
estonteada
no vaivém
contra os penedos
como dentro em mim
os medos
de te perder
vida minha
como a morte
se avizinha
quando for
chegada a hora
serenamente
bailando
e passando
e levando
meu corpo inerte
levando
como a alma
caminhando
e leve
flutuando
como cabelos
na brisa
como poemas ao vento
como a água
que desliza!...
Maria Mamede
9 Comments:
Cada dia que passa é um dia em que nos aproximamos mais da morte. Que faz parte da vida. Vamos vivê-la, enquanto dura? Da melhor maneira possível...
Ai, esta nostalgia de Outono...
Beijos, Maria Mamede.
Leve
levemente
deslizando
no Outono
os poemas
como cabelos
na brisa...
assim desliza
também o pensamento
ao vento
gostei de ler!
bjos
A água desliza na brisa do vento, levando os poemas soltos nas folhas de Outono... lindo!
Gostei de regressar e de constatar que a beleza continua por aqui.
Muitos beijinhos!!!
acho que o Outono inspira os Poetas.
belissimo poema MM.
um beij
Enquanto vivemos, que saibamos deixar-nos deslizar como a tal núvem no céu. Com a diferença de o fazermos com vida. Com todo o nosso sentir, com toda a emoção.
Beijinhos.
Outono: um grito de águas súbitas nas pequenas coisas...
Beijos.
Maria,
Os seus poemas atravessam todas as estações... no Outono chegam-nos com o vento, no Inverno com a chama das lareiras onde nos aquecemos, na Primavera com o perfume das flores onde a esperança nasce...
reproduzem-se em palavras douradas,revitalizantes...
como o sol de verão.
Os seus poemas tão intemporais como infinitos... tal como a própria vida!
Beijo grande
claudia
como sempre lindo
beijos
Na poesia como na vida...
Lindo poema!
Maria, agradeço-lhe mais uma vez o convite e espero não ter desiludido.
Faço-lhe também um convite para a inauguração da minha exposição de pintura, no próximo sábado pelas
16.30h no clube literário
Bj e boa semana!
José
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