In "Em Corpo e Alma"
No arco do vento
na seta da espuma
nas ondas cambraia
chegando, uma a uma
na corça da luz
no fogo do espaço
nos braços em cruz
sempre que te abraço
desliza feliz
a alma e vai embora
e cantando diz
que chegou a hora
de ser arco do vento
e seta de espuma
cambraia, lamento
ou coisa nenhuma!...
Maria Mamede
na seta da espuma
nas ondas cambraia
chegando, uma a uma
na corça da luz
no fogo do espaço
nos braços em cruz
sempre que te abraço
desliza feliz
a alma e vai embora
e cantando diz
que chegou a hora
de ser arco do vento
e seta de espuma
cambraia, lamento
ou coisa nenhuma!...
Maria Mamede
posted by De Amor e de Terra at 5:33 da tarde
7 Comments:
Maria, leio-a há muito. Hoje decidi comentar - a cadência deste poema tocou-me especialmente.
"Coisa nenhuma" me sinto tantas vezes ...
Permita-me um fraterno abraço
Mel
PS: Tomarei a liberdade de a linkar
Terá já chegado a hora?
Gostei de te ler, como sempre, Maria.
Beijo.
Um lindo poema. Cheio de corpo, alma e...
compasso.
Beijos.
Um poema cheio de música e de ritmo.
Muito belo!
Beijos.
Um lindo poema, assim me sinto algumas vezes. Gostei muito de te ler e voltarei mais vezes. Parabéns! Um abraço pra ti.
Samreis, obrigada pela sua visita.
Fui ver o seu Blog e por qualquer motivo que não sei, não consegui comentar.
Gostei MUITO do que li. Obgd. pela partilha.
Bj.
M.M.
como sempre um bom poema.
tb me sinto por vezes "coisa nenhuma"
beij
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