SUPLÍCIO
Tanto tempo errante
Deus do céu
sem terra de promessa!
E não há frio
que me enregele
nem sol
que me aqueça
nem luz que alumie
o sonho meu…
palmilho caminhos
passo a passo
olhar fugidio e baço
atravessando abismos
de secura
e se todo o mal
tem cura
porquê o meu
vai, manhãzinha
com a passarada
para regressar
noite calada
ao ninho
que perdeu?!...
Maria Mamede
(In "Canto Suspenso")
4 Comments:
Não há suplício que sempre dure...
Beijinhos, querida amiga.
a nostalgia que contagia.
um dia o sol virá!
boa semana1
beij
Nostálgico,dorido mas sempre bonito. É assim a poesia. Lê-se, dá-nos prazer à vida, à alma e ao corpo.
Minha amiga poeta, gosto tanto de te ler!
Beijinhos
Bem-hajas!
Uma certa forma de errância faz parte da nossa vida...
Um beijo, amiga.
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