Logo
mais
tarde
quando
por engano
ou
hábito antigo
pegares
no telefone
para
me falar
lembra-te
da
espera
dos
silêncios cúmplices
dos
desentendimentos
frágeis
das
palavras carinhosas
de
reconciliação…
recorda-te
dos
pequenos presentes
dados
a medo
no
tempo descoberta
dos
passeios no parque
em
pleno Outono
da
Primavera
com
flores no cabelo
dos
beijos inesperados /debaixo das buganvílias…
Maria Mamede
(in "A Casa Silente")
5 Comments:
Há coisas que não se esquecem... ou, não são para esquecer.
Tudo de bom.
Obrigada Amigo Flores.
Bj.
M.M.
Um poema que é uma recordação viva de sentimentos.
Um abraço e bom Domingo
Tal e qual, minha Amiga Elvira, tal e qual!
Bjs.
M.M.
Querida amiga,
A esperança é um alento. Recordar com beleza é um dom.
Gostei muito!
Beijo e abraço
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