domingo, julho 08, 2012


Logo
mais tarde
quando por engano
ou hábito antigo
pegares no telefone
para me falar
lembra-te
da espera
dos silêncios cúmplices
dos desentendimentos
frágeis
das palavras carinhosas
de reconciliação…
recorda-te
dos pequenos presentes
dados a medo
no tempo descoberta
dos passeios no parque
em pleno Outono
da Primavera
com flores no cabelo
dos beijos inesperados /debaixo das buganvílias…

Maria Mamede
(in "A Casa Silente")

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Há coisas que não se esquecem... ou, não são para esquecer.

Tudo de bom.

3:55 da tarde  
Blogger De Amor e de Terra said...

Obrigada Amigo Flores.
Bj.
M.M.

9:21 da tarde  
Blogger Elvira Carvalho said...

Um poema que é uma recordação viva de sentimentos.
Um abraço e bom Domingo

11:52 da manhã  
Blogger De Amor e de Terra said...

Tal e qual, minha Amiga Elvira, tal e qual!
Bjs.
M.M.

4:16 da tarde  
Anonymous Manuela Carneiro said...

Querida amiga,
A esperança é um alento. Recordar com beleza é um dom.
Gostei muito!
Beijo e abraço

12:05 da manhã  

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