CARTA
Filha,
este ano estão tão doces
as romãs!
Que pena esta distância
a separar-nos;
seria bem mais fácil
conversarmos
do amor, da vida
e das romãs...
e apesar de seres verão
'inda começo
e eu
este outono
onde tropeço
e caio, em queda lenta
no inverno
ele teria para mim
um doce encanto
de seio, de colo
de acalanto
se este longe
não doesse tanto
e pudessemos conversar
sobre as romãs!...
Maria Mamede
este ano estão tão doces
as romãs!
Que pena esta distância
a separar-nos;
seria bem mais fácil
conversarmos
do amor, da vida
e das romãs...
e apesar de seres verão
'inda começo
e eu
este outono
onde tropeço
e caio, em queda lenta
no inverno
ele teria para mim
um doce encanto
de seio, de colo
de acalanto
se este longe
não doesse tanto
e pudessemos conversar
sobre as romãs!...
Maria Mamede
5 Comments:
Cheia de ternura, a tua carta.
Outono seremos, prestes a tombar no inverno. Mas será um inverno longo...
Beijinho, Maria Mamede.
Uma carta com amor, saudade e gosto de romãs...
Um belo poema!
Um beijo.
Poema de saudade e amor de mãe.Tão cheia de ternura comovente, a tua " Carta" Maria Mamede, que chegará à tua linda filhota.
Mil bjitos amigos
Que linda carta...seriam bem essas as minhas palavras para uma filha...distante!
Grata!
Sempre..
MAriz
cara Maria Mamede,
aqui de muito longe leio seus escritos e me deleito.
em especial esse como mãe que também sou, me fez pensar que deveria lhe escrever e abraçá-la como a filha que fui.
receba o meu abraço de admiradora brasileira,
com ternura e respeito
lidia meireles
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