domingo, maio 17, 2009

AMOR

Não adianta!...
Nada adianta já!
Passou por mim correndo
atirou-se às ondas
e navegou, navegou
sem rota nem tempo certo...
se ancorou algures, não sei;
sei somente que deixou este cais
que sou
e partiu rumo ao ocidente
no encalço do sol.
Vieram estão as aves
que colocaram em meu regaço
em vez de lágrimas
conchas
e flores azuis
trazidas de longe!...

Maria Mamede

16 Comments:

Anonymous Manuela Carneiro said...

Bom dia querida amiga,
Que belo e intenso poema!
É maravilhosa a forma como sentes e falas da vida!
Beijinho e xi

11:51 da manhã  
Blogger Graça Pires said...

Um cais de partida. Mas as aves hão-de vir...
Muito belo, este poema de amor.

1:30 da tarde  
Blogger De Amor e de Terra said...

Olá minha querida Manuela, boa tarde Amiga.
Venho agradecer-te, aqui, à falta de Blog teu, onde o fazer e poder comentar o que escreves.
OBRIGADA.
Beijo e o carinho da

Maria Mamede

2:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá De Amor e de Terra, vim retribuir-lhe a visita com satisfação e encontro estas belas palavras de amor, fico muito feliz; deixo a ti um humilde presente do grande Quintana.

"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"

abraços
Marco

5:12 da tarde  
Blogger Ed. G said...

Olá Querida Maria,

Nós não escolhemos o caminho que queremos para um amor, ele nos escolhe, ele nos guia.

Muito tocante, o seu poema, adorei.. É deveras apaixonante.Muito bonito.

Um bj carinhoso,

do querido amigo,

Edg

3:49 da manhã  
Blogger Patrícia said...

Muito bonita a forma como o amor esteve sempre presente mas com aqueles pequenos toques maravilhosos que a tua poesia já me habituou. Dá gosto ler-te e ter um momento de tranquilidade.

Beijinhos Maria=)
Patrícia

8:03 da manhã  
Blogger Licínia Quitério said...

Um outro tempo, com o Amor em fundo.

Um beijinho, Maria Mamede.

5:12 da tarde  
Blogger Nilson Barcelli said...

As conchas e as flores azuis são um sinal de esperança, um regresso quase certo ao teu cais.
Um belo poema de amor querida amiga.
Boa semana, beijos.

11:37 da tarde  
Blogger Filoxera said...

Lindo!!!
E antes flores e conchas que lágrimas.
Beijos.

11:46 da tarde  
Blogger Meg said...

Maria Mamede,

E como é triste um cais abandonado!
E como são tantos! Cada vez mais.
E nem sempre as aves trazem novas.

Um beijo, Maria

6:43 da tarde  
Blogger Maria said...

O amor, e todos os barcos, voltam sempre ao cais de partida...
Lindo, Maria Mamede!

Beijinho

3:24 da manhã  
Blogger José Rui Fernandes said...

O amor que nos dá tanta alegria, e poque no-la dá, também é causa de dor e sofrimento.
Ainda assim, como diz Daniel Filipe, "Desejamos o amor, completo e derradeiro
como o cheiro do mosto nos lagares de Setembro".

10:50 da manhã  
Blogger Serenidade said...

A flor é, sempre foi e sempre será um dos mais magníficos simbolos do AMOR, qualquer que seja a flor. Um flor é sempre um flor.

Serenos sorrisos

1:23 da tarde  
Blogger Ana said...

Flores azuis que nos deixas em forma de poema. Eterna forma de amar.
Obrigada, Maria Mamede.
Um beijo.

1:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Adorei conhecer teu blog!
Tua inspiração é maravilhosa...
Seus textos são ricos em sabedoria...
Parabéns e aplausos!!!
Deus abençoe você.
Beijos perfumados de poesias...
Com ternura,
CelyLua, Amiga e fã do teu blog.

Muito obrigada!

5:23 da tarde  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

poema encerrando uma certa nostalgia.

mas, um poema belissimo que li e reli com agrado.

beij

4:32 da tarde  

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