AMOR
Não adianta!...
Nada adianta já!
Passou por mim correndo
atirou-se às ondas
e navegou, navegou
sem rota nem tempo certo...
se ancorou algures, não sei;
sei somente que deixou este cais
que sou
e partiu rumo ao ocidente
no encalço do sol.
Vieram estão as aves
que colocaram em meu regaço
em vez de lágrimas
conchas
e flores azuis
trazidas de longe!...
Maria Mamede
Nada adianta já!
Passou por mim correndo
atirou-se às ondas
e navegou, navegou
sem rota nem tempo certo...
se ancorou algures, não sei;
sei somente que deixou este cais
que sou
e partiu rumo ao ocidente
no encalço do sol.
Vieram estão as aves
que colocaram em meu regaço
em vez de lágrimas
conchas
e flores azuis
trazidas de longe!...
Maria Mamede
16 Comments:
Bom dia querida amiga,
Que belo e intenso poema!
É maravilhosa a forma como sentes e falas da vida!
Beijinho e xi
Um cais de partida. Mas as aves hão-de vir...
Muito belo, este poema de amor.
Olá minha querida Manuela, boa tarde Amiga.
Venho agradecer-te, aqui, à falta de Blog teu, onde o fazer e poder comentar o que escreves.
OBRIGADA.
Beijo e o carinho da
Maria Mamede
Olá De Amor e de Terra, vim retribuir-lhe a visita com satisfação e encontro estas belas palavras de amor, fico muito feliz; deixo a ti um humilde presente do grande Quintana.
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
abraços
Marco
Olá Querida Maria,
Nós não escolhemos o caminho que queremos para um amor, ele nos escolhe, ele nos guia.
Muito tocante, o seu poema, adorei.. É deveras apaixonante.Muito bonito.
Um bj carinhoso,
do querido amigo,
Edg
Muito bonita a forma como o amor esteve sempre presente mas com aqueles pequenos toques maravilhosos que a tua poesia já me habituou. Dá gosto ler-te e ter um momento de tranquilidade.
Beijinhos Maria=)
Patrícia
Um outro tempo, com o Amor em fundo.
Um beijinho, Maria Mamede.
As conchas e as flores azuis são um sinal de esperança, um regresso quase certo ao teu cais.
Um belo poema de amor querida amiga.
Boa semana, beijos.
Lindo!!!
E antes flores e conchas que lágrimas.
Beijos.
Maria Mamede,
E como é triste um cais abandonado!
E como são tantos! Cada vez mais.
E nem sempre as aves trazem novas.
Um beijo, Maria
O amor, e todos os barcos, voltam sempre ao cais de partida...
Lindo, Maria Mamede!
Beijinho
O amor que nos dá tanta alegria, e poque no-la dá, também é causa de dor e sofrimento.
Ainda assim, como diz Daniel Filipe, "Desejamos o amor, completo e derradeiro
como o cheiro do mosto nos lagares de Setembro".
A flor é, sempre foi e sempre será um dos mais magníficos simbolos do AMOR, qualquer que seja a flor. Um flor é sempre um flor.
Serenos sorrisos
Flores azuis que nos deixas em forma de poema. Eterna forma de amar.
Obrigada, Maria Mamede.
Um beijo.
Adorei conhecer teu blog!
Tua inspiração é maravilhosa...
Seus textos são ricos em sabedoria...
Parabéns e aplausos!!!
Deus abençoe você.
Beijos perfumados de poesias...
Com ternura,
CelyLua, Amiga e fã do teu blog.
Muito obrigada!
poema encerrando uma certa nostalgia.
mas, um poema belissimo que li e reli com agrado.
beij
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