SEDE
Há qualquer coisa em ti que me faz sede
E algo mais, depois, que me pede água
Nas sombras que se esmagam na parede
Da sede, que em nós dois é dor e mágoa...
E é também de sede o beijo, intenso
Que traz sabor a sal, gosto de mar
E o cheiro do alecrim e do incenso
No abraço, que meu sonho te vai dar...
Depois, não há depois em nossas vidas
Apenas o presente, só o agora
Que saboreamos lentamente
Deixamos para trás, esmaecidas
As loucas primaveras de outrora
E somos amanhã, eternamente!...
Maria Mamede
E algo mais, depois, que me pede água
Nas sombras que se esmagam na parede
Da sede, que em nós dois é dor e mágoa...
E é também de sede o beijo, intenso
Que traz sabor a sal, gosto de mar
E o cheiro do alecrim e do incenso
No abraço, que meu sonho te vai dar...
Depois, não há depois em nossas vidas
Apenas o presente, só o agora
Que saboreamos lentamente
Deixamos para trás, esmaecidas
As loucas primaveras de outrora
E somos amanhã, eternamente!...
Maria Mamede
6 Comments:
Parabéns pelo regresso, mesmo com essa sede:)
Que tudo esteja bem contigo, Amiga.
Beijo.
Lindo o soneto, já tinha saudades de TE ler...
Beijo
Belo soneto!!! para ler e sentir...
Um beijinho
Há quanto tempo aqui não vinha, minha querida amiga! Espero que já esteja tudo bem contigo.Sinto falta dos teus poemas, da tua presença, enfim, da tua amizade.
Quanto ao poema, que posso dizer, que não tenha dito? Lindo!!!!
Beijinhos
Já tinha saudades de a ler... Por onde tem andado que nos deixou sem as suas mágnificas palavras? deixo um abraço com o desejo de um bom fim de semana...
Uma sede que me lembrou a fonte de Florbela!...
Abraços!
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