DESTINO
(s/poema de Orlando Figueiredo)
minha mão no teu peito
sente o bater do teu coração
e o veludo da tua pele
onde se escrevem cartas
com luas e nuvens;
tão triste o inverno…
entanto, é destino
a berma da estrada
à chuva
à neve
e a espera
essa eterna espera
solidão
na dor de te não ter!...
Maria Mamede
minha mão no teu peito
sente o bater do teu coração
e o veludo da tua pele
onde se escrevem cartas
com luas e nuvens;
tão triste o inverno…
entanto, é destino
a berma da estrada
à chuva
à neve
e a espera
essa eterna espera
solidão
na dor de te não ter!...
Maria Mamede
8 Comments:
A eterna espera do que sabemos não voltará mais.
Isto é amor...
Um beijo, Maria M.
A ausência do amor torna tudo mais frio e mais triste... Até os poemas...
Um beijo.
a dor da saudade...
um beij
Espera inutil, quando se sabe que nada voltará a ser como era. Lindo o poema de Orlando Figueiredo. Não conhecia. Obrigada M.M. por o divulgares.
Bjito amigo
Muito bonito!
beijinhos Maria
DESTINO,
na dor de te não ter
É um lindo poema.
Tentei declamá-lo e a musicalidade está perfeita,
Tentei compreendê-lo e é autêntico.
Pode não se compreender nada e haver poesia, porque poesia é encantamento.
Neste poema, sente-se a frescura das palavras e vamos atrás delas com ou sem destino.
O que interessa é ir.
Pelo prazer de ler Maria Mamede.
Cump.
João Brito Sousa
Saibamos fazer da dor um momento de inspiração e de valorização da vida.
Um beijo abraçado, Maria.
Caríssimo Confrade, o meu abraço.
É tão bom ler algo assim, que afaga o nosso ego!
Obrigada.
Maria Mamede
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