terça-feira, novembro 22, 2005

MARIPOSA BLANCA

He buscado una Mariposa Blanca para regalarle,
He recorrido todos los lugares de la Tierra buscándola,
Y sabes que ha sido lo más curioso,
Que se encontraba en su jardín.
Cuando la vi,
La quise atrapar entre mis manos
Y correr a dársela,
Pero me pregunte porque querría hacer aquello,
Si ya estaba con usted,
Era de su pertenencia
Y además era libre para elegir cualquier flor del jardín.
Atrapada, presa, reprimida,
No es un mejor modo para vivir,
Así,
Que ahí, me he querido trasformar,
He deseado ser una flor más de su jardín,
Y observar en silencio el vuelo de la Mariposa Blanca...

Pudiendo elegir la flor que se me ocurriese,
Encuentro muchas opciones;

Podría ser un gran Girasol,
Que mire y mire al sol,
Amarillo, naranjo, rojo
Y se llene de todas las mariposas...

Podría esconderme en las sombras y en la humedad,
Vestido con un traje azul,
Y ser una copiosa No me olvides...

Podría ser un tulipán, de quince días de primavera,
Que muestre su botón, abra sus pétalos,
Se duerma en la noche y vuelva a mi bulbo
hasta que Persefone este libre nuevamente...

Podría ser una billante Zinnia, del calor más intenso del verano,
Regalándote cada día un nuevo pétalo,
Crear una gran piña,
Que corte y guarde sus semillas para el próximo verano,
Cuando se quiera relajar al calor...

Podría ser un Crisantemo blanco,
Para cuando empiece su otoño,
Uno gigante, muy crespo y de albos pétalos...

Podría ser un Tropealum, que se pegue en su muro
Y le vea cada mañana estar en su hogar,
Levantarse, observar, ver sus quehaceres,
Volver a nacer, y verla cada día,
hasta que la helada me haga descansar,
y este capuchino deje de orar, hasta que caliente nuevamente el sol...

Tengo tantas opciones, tantas...

Talvez usted quisiere elegir la flor que sea,
Hasta usted podría ser la Mariposa Blanca,
Tiene usted la virtud y además le acompaña cada día...

Es libre en ello.

Pero sabe,
No quiero colores,
Ni brillantes, ni luminosos colores.
Solo quiero ser un musgo verde,
Que le regale oxigeno cada día,
Le regale suavidad al andar
Y el colchón que le reciba,
Cuando tú Mariposa Blanca,
Quieras hacer el amor con la Tierra
Y este musgo,
su nexo...


Sergio Atilano Gonzalez Orellana
(Atilano-Poeta de la Patagonia)

segunda-feira, novembro 21, 2005

QUERIDOS AMIGOS E AMIGAS...

Tal como vos prometi, aqui estou hoje, neste fim de dia um pouco triste de final de Outono, para vos dar a conhecer um Poema (belíssimo) na minha opinião, dum Amigo do outro lado do mar,
(Chile) que já li numa noite de Poesia (em Vermoim) inserido naqueles momentos que o Zé Gomes baptizou como "Poesia na Net"; são poemas enviados por esta via por Amigas e Amigos que não podem estar connosco fisicamente, mas que desse modo marcam a sua presença.

O que hoje vos dou a conhecer, é o Poema a que me referi no início do Blog e que tem uma grande parte da "culpa" pela existência do mesmo.

Espero que gostem dele, pelo menos tanto como eu gostei.

Beijos em forma de Flor, desta vossa Amiga.


Maria Mamede

domingo, novembro 20, 2005

BARCAS

Quero fazer deste momento breve
Suave inspiração
E dar, a quem nunca teve
Um sorriso, um abraço, a emoção
Dum querer sem conta, sem medida...
E quero sorver a própria vida
Em bocas sequiosas de paixão...
Quero fazer dos dias que me restam
A festa de viver
E dar,
(Não quero o que me emprestam)
Dar e receber
O amor,
Só por amor, a esmo
Espiral de vidas
Em mim, em ti mesmo
E adormecer
Em braços sem promessas de futuro
E corpos de liberdade plena;
Braços,
Minha Cruz e minha Pena
Corpos de vidas mais além
Ânsias, agonias em vai-vém
De felicidade tão alhena...
Quero guardar deste momento breve
Apenas a canção
Aquela que me dás
Onde voa, leve, suave a inspiração
Fértil seara de amores insatisfeitos;
Quero deixar-te no baú dos sonhos
Os dias mais alegres e ridentes
Com bagos de romã
E incandescentes
Sentidos de miragem;
Quero oferecer-te
Toda esta folhagem
No romper d'alva do solstício
Inverno que bate à minha porta...
Sei que em breve parto
Na aragem
Das cortantes camadas de friagem
Que o Natal nos trás!...
Ó tempos de viver
Se sorvo já
O gélido aconchego, que me importa?
Importa é a Viagem
Que me levará
A outra Margem
E a Barca
Em que Ela se faz!...



Maria Mamede

HISTÓRIA COMUM

Eu digo alegria;
E conto com ela
Pra esquecer a dor;
Eu digo alegria!
Mas sinto agonia
Por falta de amor...
Eu sonho vidências
E tenho vivências
De tempos de paz;
E se digo alegria
Em mim principia
Remanso fugaz!
Eu digo do pranto
Também do quebranto
Também da magia
Que a dor leva embora...
Eu digo alegria!
E sonho co'o dia
Pra raiar a aurora...
Eu digo alegria!
Escondendo no peito
O amor sem sujeito
Que o tempo me dá;
Vislumbrando torturas
Invoca as alturas
E rompo a manhã!...


Maria Mamede

COMO PARDAIS

Como pardais à solta, os meus sentidos
Adejam buliçosos, arquejantes
E vão e vêm a contar instantes
De dor e de prazer e seus gemidos...

Como pardais à solta, em cada ramo
Se deixam descansar de tanta lida
E beijam da incolor à mais garrida
Todas as floras que cultivo e amo...

Como pardais à solta esvoaçam
E qualquer rumo serve seu intento
E qualquer direcção é alegria;

Como pardais à solta, eles perpassam
Na sombra de ti, que acalento
E de que me visto, cada dia!...


Maria Mamede

Até que enfim.....ufa.....

Amigos queridos,
Há tanto tempo que não conseguia entrar no meu próprio Blog. Coisas que a "ignorância"na arte cibernauta provoca, principalmente em quem continua a ser "marinheira de primeiras águas".
Graças aos incentivos dos Amigos(as) e às explicações da Menina Marota, eis-me aqui outra vez.
Desta feita espero saber continuar sem precalços.

Bem hajam todos os ajudantes nesta árdua tarefa!!!

Até já!

Um beijo de chuva da

Maria Mamede