S/TÍTULO - (In "Histórias de Amor")
Sê o meu perfume matinal!
Aceito acordar na tua cama
que a gente se ama
quando ama
aceita o impensável
doutro tempo;
sê tu o canto matutino
o melro do passal
onde menino
andaste aos ninhos
afinal
que tempo temos nós
amor
que passa
e deixando marca
deixa a graça
de nos fazer crianças
outra vez...
sê em mim gasalho
aconchego
doçura que me cinge
a que me apego
prá vida ter sabor
ter alegria...
sê pão
prá fome que padeço
eu serei a água
que te ofereço
no cálix da luz
de cada dia!...
Maria Mamede
Aceito acordar na tua cama
que a gente se ama
quando ama
aceita o impensável
doutro tempo;
sê tu o canto matutino
o melro do passal
onde menino
andaste aos ninhos
afinal
que tempo temos nós
amor
que passa
e deixando marca
deixa a graça
de nos fazer crianças
outra vez...
sê em mim gasalho
aconchego
doçura que me cinge
a que me apego
prá vida ter sabor
ter alegria...
sê pão
prá fome que padeço
eu serei a água
que te ofereço
no cálix da luz
de cada dia!...
Maria Mamede