BALADA
Canto-te
na madrugada suave
rente ao chão da dor
na canção de embalar
que a cotovia escreve
em pautas de azul...
canto-te
na chuva miudinha
que o ocaso me oferece
como fossem lágrimas
por mim e por ti
nas ironias do poente...
canto-te
e pinto de harmonia
as intermitências do sopro
no amanhã do vendaval
enquanto é verão
e o inverno é futuro!...
Maria Mamede
na madrugada suave
rente ao chão da dor
na canção de embalar
que a cotovia escreve
em pautas de azul...
canto-te
na chuva miudinha
que o ocaso me oferece
como fossem lágrimas
por mim e por ti
nas ironias do poente...
canto-te
e pinto de harmonia
as intermitências do sopro
no amanhã do vendaval
enquanto é verão
e o inverno é futuro!...
Maria Mamede